sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Avesso

Esse peito de onde saltam latentes e músculos/ e sangue
Que sofre uma eternidade de dor, pulso, impulso,
Onde neste corte seu sentimento é meu inverno/ frio!
Chorar a repleção daquele penar sentido pelas veias
Para contaminar as artérias em complexão mais todo restante
E corpo, sentimentos tudo apodrecer do negro da solidão:
Lágrima a lágrima você na lembrança/ um sentimento meu incompleto
Distante, mais distante que o fim de tudo
Sinto a um prisioneiro por mil anos e mil dores
Vibrando meu eu: cólera e desengano e nostalgia
O músculo ante daquele pulsar, agora jamais/ Bate!

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